quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Justiça suíça revoga efeito suspensivo e Guerrero não joga mais em 2018

Guerrero sendo apresentado no Internacional.
(Foto; Globo.com)
Rio - A Justiça da Suíça revogou o efeito suspensivo super provisório concedido em maio deste ano, e o atacante Paolo Guerrero, que foi anunciado pelo Internacional, de Porto Alegre, terá que cumprir o resto da pena - mais oito meses longe dos gramados. Por ter esgotado o último recurso, o peruano não tem mais caminho jurídico para tentar modificar a decisão, a não ser uma possível revisão do procedimento do TAS pela justiça. Após a decisão do TAS, a defesa do peruano pediu recurso à Justiça Federal da Suíça, que cedeu uma liminar antes da Copa. Com a revogação dessa liminar, em teoria, o tribunal ainda pode julgar o mérito das questões formais do procedimento do TAS, não do caso de doping. Um resultado a favor do atacante, no entanto, não seria dos mais simples.

O caso
Inicialmente, o atacante foi condenado a cumprir um ano de suspensão por doping causado por um metabólito da cocaína, em outubro do ano passado, no jogo entre Peru e Argentina pelas eliminatórias. Em dezembro, Guerrero conseguiu a redução da pena para seis meses - o que permitiu ao peruano voltar a vestir a camisa do Flamengo em maio deste ano e liberaria o jogador para disputar o Mundial da Rússia. Guerrero voltou a jogar no dia 6 de maio, apenas três dias após ser julgado em última instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça. Ele participou de três jogos do Flamengo neste período, contra Inter, Ponte Preta e Chapecoense, marcando um gol contra a equipe catarinense.

Ainda em maio, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, ampliou a pena para 14 meses de suspensão. No entanto, o peruano conseguiu efeito suspensivo superprovisório na Justiça da Suíça, possibilitando sua participação no Mundial de 2018. O atacante disputou a Copa do Mundo da Rússia pela seleção peruana, mas caiu na fase de grupos. Deixou a sua marca na vitória por 2 a 0 sobre a Austrália. Em julho, voltou ao Flamengo para aparecer em mais quatro compromissos pelo Brasileirão, quando seu contrato com o clube carioca encerrou no dia 10 de agosto.

Sem renovar com o Flamengo, o atacante assinou contrato por três temporadas com o Internacional, mas não chegou a atuar com a camisa do Colorado. O clube gaúcho ofereceu um contrato de risco e produtividade, ou seja, terá meta de participação por jogos, premiações e mais luvas, a serem quitadas juntamente com o salário. A expectativa do clube era que essa punição ao jogador voltasse à tona apenas no fim do ano.

Fonte: Globo.com

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