Imperatriz - Confira os tópicos da Coluna, "Na Marca do Pênalti", deste quarta-feira, 31 de outubro de 2018, do "Jornal Correio", escrita pelo radialista Carloto Júnior.
Radialista Carloto Júnior. |
Coluna Na Marca do Pênalti
31 de outubro de 2018
Grêmio 1 x 2 River Plate
Aconteceu o que só os torcedores do River acreditavam, pois tenho certeza que nenhum gremista acreditava que a equipe gaúcha poderia perder a classificação para a final da Libertadores, dentro de casa, após ter vencido o jogo de ida por 1 x 0. Mas futebol é bom por isso, pois o improvável pode acontecer. O Grêmio até saiu na frente, com o lateral direito Leonardo, fazendo 1 x 0, resultado do 1º tempo. Na soma dos dois jogos, 2 x 0. Ou seja, para se classificar, o River Plate teria que virar o jogo para 2 x 1, já que os dois gols fora de casa, seriam critérios de desempate. E foi justamente isso o que aconteceu. O primeiro, aos 36, com Borré, de cabeça e aos 42, em lance que o VAR viu a bola bater na mão de Bressan, marcou pênalti, que foi cobrado aos 49 minutos, por Pity Martinez, fazendo 2 x 1 e classificando o River. Situações que só o futebol pode proporcionar.
Muita reclamação...
...por parte dos gremistas em relação aos dois gols do River. No 1º, alegam que a bola bateu na mão de Borré e com razão. A diferença para o lance do Bressan, é que enquanto o defensor gremista estava com os braços abertos, ampliando ao seu raio de aço, o atacante do River estava com o braço colado ao corpo e bola deslizou no seu braço. No pênalti, o pessoal do Grêmio reclama sem razão, pois, mesmo que os jogadores do River não tenham reclamado pênalti, o VAR mostrou que Bressan estava com os braços abertos e a bola bateu na sua mão, mesmo que ele não tenha tido a intenção. O Grêmio deveria está reclamando era do atacante Everton, que perdeu o 2º gol na cara do goleiro, quando o placar estava vencendo por 1 x 0. Ou reclamar de Bressan, que deveria saber (e acho que sabe), que o zagueiro não pode ir em uma jogada, dentro da área, com os braços abertos. Por isso que muitos colocam os braços para trás, para evitar que a bola bata neles. Só que é mais fácil reclamar da arbitragem, do que jogar a culpa em seus jogadores.
Desculpa esfarrapada...
...a do presidente da FMF, Antonio Américo, de falta de segurança no estádio Batistão, em Anapurus, para levar o 2º jogo da decisão do Campeonato Maranhense da Série B para São Luís. Como dizia um grande comentarista esportivo: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Isso quer dizer o que? Que todo jogo, todo estádio de futebol, precisa ter segurança, tanto para aqueles que participam do espetáculo, como aqueles que vão para assistir. Se o estádio de Anapurus não as condições necessárias, não deveria ter recebido nenhuma partida. Outra, essa de dizer que aceitou o pedido do Chapadinha para levar seus jogos para Anapurus, para que o time não fosse excluído da competição, não pode ser mais aceitável. Isso só incentiva aos dirigentes não arrumarem seus estádios, já que sabem que a FMF vai dar um jeitinho, nem que lá na final crie essa situação que é ruim para própria imagem da entidade. Que no estadual do próximo ano isso não aconteça e que a FMF já se manifeste agora. Estádio que não tiver condições de receber uma final de campeonato, não pode receber nenhum outro jogo. Se não agir assim vai continuar sendo criticada quando tomar decisões como a que tomou em 2017, quando tirou a decisão de Barra do Corda e trouxe aqui para Imperatriz e, agora, na Série B, levando para São Luís.
O Imperatriz...
...amanhece nessa quinta-feira (1/11) com a diretoria executiva, encabeçada pelo presidente Adauto Carvalho e seu vice, Rodrigo Oliveira, eleita para o triênio 2019/20/21. Agora eleito, Adauto tem a oportunidade de realizar um trabalho a longo prazo, com mais tranquilidade. Os desafios são grandes nesta segunda etapa, entre eles montar um bom time, carro chefe de qualquer diretoria e tentar conquistas, já que o Cavalo disputa o Campeonato Estadual, Copa do Brasil e o Brasileiro da Série C. Este último, os dirigentes falam em acesso para a Série B de 2020. Se conseguir se manter na Série C, já estarei satisfeito. A Copa do Brasil, cá para nós, vai, apenas, participar e ganhar experiência. Fora das 4 linhas, os principais desafios são: construção de um CT; criação das categorias de base e alavancar de vez o Projeto Sócio Torcedor. São desafios jamais conquistados por outras diretorias.