Futuro
O futuro do Imperatriz está indefinido. Mesmo o atual presidente da Junta Governativa, Edvaldo Cardoso, tendo demonstrado interesse em continuar, de acordo com matéria de hoje no Jornal O Progresso, muitas coisas, ainda, vão acontecer. Como comentei dias atrás, continuar da maneira como foi este ano, não será a melhor escolha. Possivelmente deve acontecer eleições, já que por dois anos, seguidos, apenas Juntas Governativas foram formadas.
Fora
Após fazer uma análise mais profunda, o atual vice-presidente da Junta Governativa, Alex Santos, informou ao Blog que não tem interesse em se lançar candidato a presidente do Cavalo de Aço. Alex foi o nome ventilado para assumir o time no inicio de 2012, mas por conta de compromisso políticos, preferiu ficar como vice. Os outros dirigentes da atual administração, também, não tem demonstrado interesse, pelo menos nos últimos dias, de continuar na diretoria na próximo temporada.
Garfe
Em comentário na sua coluna de hoje, quarta-feira, o jornalista Dema de Oliveira citou o trabalho e emprenho dos integrantes da Junta Governativa do Imperatriz de 2012. Citou um por um, mas cometeu uma garfe ao esquecer de citar o vice-presidente da junta, Alex Santos. Ele, Alex, como todos, também, meteu a mão no bolso para ajudar o time do Imperatriz. Uns ajudaram com mais, outros com menos. Mas todos tiveram suas parcelas de ajuda. A não citação do nome de Alex, com certeza, foi por esquecimento.
Culpado ou culpados?
A temporada de 2012 do Imperatriz é daquelas para ser esquecida, apagada. Com excessão do turno (1ª fase) da Copa União, tudo foi desastroso este ano. Tanto no campeonato estadual, quanto no returno da Copa União. Culpados? Acho que todos tem suas parcelas de culpa. Diretoria, comissão técnica, jogadores, torcida e até nós da imprensa.
Diretoria que contratou mal e, principalmente, não se programou para que salários não atrasassem. Não se atrasa salários por que quer, mas quando atrasa, a situação fica, praticamente, insustentável; comissão técnica, com excessão da última, todas deixaram a desejar técnica e taticamente. A atual teve seus erros de escalação, substituição e até de indicação de jogadores; jogadores, quando passaram a se preocupar com renda e presença de público no estádio, o rendimento caiu vertiginosamente. Ninguém é obrigado a trabalhar com salários atrasados, mas se decidiu entrar em campo, tinham que honrar a camisa, ter se empenhado e respeitado o torcedor; torcida, deixou muito a desejar, quando só alguns abnegados estiveram presentes com o time em todo o momento. Muitos que reclamam, sequer pagam ingressos, entram de graça; e nós da imprensa, muitas vezes deixamos de fazer o nosso papel e permitimos que o espírito de torcedor tome conta de nós. Precisamos ser mais profissionais, doa a quem doer.
Parceiro
O agente financeiro, Osvaldo Durães, que esteve na segunda-feira, aqui em Imperatriz, mais uma vez demonstrou o seu carinho e admiração pelo time do Imperatriz. Osvaldo que abriu as portas para que o BMG ajudasse o time do Cavalo de Aço e que ajudasse, também, o futebol do Maranhão, repassando R$ 100 mil para a FMF bancar despesas de viagem, hospedagem e alimentação dos clubes na reta final da Copa União, ainda fez um repasse de R$ 5 mil reais ao Imperatriz. Além disso, preocupado com a difícil situação financeira que a diretoria está passando, Osvaldo está propenso a conseguir um jogo amistoso para o Imperatriz em Araguaína. O Cavalo de Aço teria uma quota fixa e livre para este amistoso, que ajudaria no pagamentos de salários dos jogadores. Se muitos empresários daqui não ajudam, pelo menos aparece um de fora que se sensibiliza com a situação do nosso único time profissional. Só nos resta agradecer a parabenizar pela atitude do Osvaldo Durães.
Mudança
Já está passando da hora do presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Imperatriz de Desportos, jornalista William Marinho, realizar uma grande mudança na vida do Cavalo de Aço. O Imperatriz já é um cinquentão, (juntando os anos de vida do SAI - Sociedade Atlética Imperatriz - e SID - Sociedade Imperatriz de Desportos. Quando cheguei na cidade, em 89, o presidente do então SAI, era o advogado Dr. Argentino Gomes. De lá para cá, várias pessoas estiveram à frente do Imperatriz, mas nenhum, atentem bem, NENHUM chegou com projeto de profissionalizar o time de fato e de direito. Muitos se apresentaram com promessas, que nunca passaram de promessas e não foram colocadas em prática.
A mudança que me refiro, precisa começar pelo CD, que precisa existir de fato e de direito e ser atuante no seu papel. Infelizmente, poucos, ou quase ninguém, sabe o nome dos conselheiros do Cavalo de Aço. Tirando os nomes do presidente (William Marinho); do vice (Francisco Carlos Alencar) e do secretário (Mauricio Martins), que, às vezes, se reúnem para tomarem algumas decisões, ninguém conhece o restante dos conselheiros. Na prática, eles não existem e isso precisa mudar.