quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Coluna na Marca do Pênalti

Imperatriz - Confira tópicos da Coluna, "Na Marca do Pênalti", desta quinta-feira, 12 de setembro de 2019, escrita pelo radialista Carloto Júnior.
Radialista Carloto Júnior.

Coluna Na Marca do Pênalti
12 de setembro de 2019

Demorei, mas voltei...
Após alguns dias sem escrever a Coluna Na Marca do Pênalti estou retornando para opinar sobre futebol, em especial, a participação do Cavalo de Aço no Campeonato Brasileiro da Série C. O tempo sem escrever foi proposital para deixar as coisas acontecerem normalmente. Muitas pessoas me perguntaram sobre o jogo da última segunda-feira, quando o Imperatriz foi derrotado pelo Juventude e se despediu do Campeonato Brasileiro da Série C. A todos dei a mesma resposta: "é muito difícil". Alguns completavam: "mas não é impossível". Sim, não é, retruquei, ainda mais, se tratando de futebol. Talvez a expectativa que foi criada pela torcida e alguns membros da imprensa (os que falam mais com o coração, do que com a razão), terminou decepcionando muitos por conta do resultado elástico (4 x 0). Eu, também, não esperava um placar tão dilatado como foi. Imaginava que o Imperatriz pudesse vender caro a derrota. Infelizmente não aconteceu.

Sempre digo que...
...ser comentarista pós jogo é muito cômodo. Esperar o resultado para comentar, todos fazem muito bem. Mas tem situações que precisam ser analisadas para tomar decisões mais coerentes de acordo com suas condições. Fiquei me perguntando esse tempo todo e cheguei a conclusão que o Imperatriz deveria ter usado a mesma estratégia que o Juventude usou aqui. Ou seja, jogou fechado e por uma bola. Se o Juventude, time que já foi campeão de Copa do Brasil, com mais bagagem e rodagem que o Imperatriz, não teve vergonha de atuar assim no jogo daqui, porque o Imperatriz não poderia usar a mesma estratégia no jogo da volta? Quis jogar de igual para igual, tomou 3 gols em menos de 20 minutos de jogo. Claro que os gols aconteceram por falhas coletivas e individuais, além do mérito de um "tal" de Renato Cajá, o nome do jogo. Sem falar que o Imperatriz teve duas chaces para diminuir o placar e não aproveitou. Como dizem os especialista: o futebol não perdoa.

Por outro lado...
...tento imaginar o que passou na cabeça do técnico Paulinho Kobayashi quando decidiu não jogar igual o Juventude jogou aqui. Imagino que ele quis surpreender o adversário. Deve ter pensado que o Juventude iria esperar um Imperatriz fechado e tentou surpreender postando a equipe para jogar de igual para igual. Só que o time errou muitos passes. O meio campo não produziu, Xaves e Dos santos, jogadores regulares, erraram muitos passes, enquanto Gabriel Caju não apareceu no jogo, tanto que foi substituído no intervalo. Para piorar, sofreu o primeiro gol com 3 minutos, onde falharam a zaga e o goleiro. No segundo, além da categoria de Renato Cajá, que percebeu o goleiro Jean mal posicionado e acertou um belo chute, fazendo 2 x 0. O 3º gol, falha individual do zagueiro Ramon Baiano, e Carlos Henrique fechou o placar da primeira etapa. Ou seja, com tantos erros, não tem esquema que dê certo.

Mas o saldo...
...do Imperatriz no ano é super-positivo. O time é o atual campeão estadual e garantiu participação nas Copas do Brasil e do Nordeste do próximo ano. Quando começou o Brasileiro da Série C, quase todos falavam que o time ia brigar para não cair. Surpreendeu, realizou uma belíssima campanha e quase conquista o acesso para a Série B. Portanto, nada de desânimo, o torcedor tem mais é que comemorar um ano de vitórias e conquistas. Que os erros deste ano não aconteça em 2020 e que o Cavalo de Aço posso ir mais longe do que foi este ano. Quem sabe o inédito acesso aconteça no próximo ano. Parabéns Imperatriz!

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