Imperatriz - Confira alguns tópicos da "Coluna Bastidores", escrita pelo jornalista, Coló Filho, no jornal "O Progresso", edição desta quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016.
Jornalista, Coló Filho, de O Progresso. |
Bastidores
11 de fevereiro de 2016
É guerra!
No período carnavalesco, o episódio principal na área política foi uma nota agressiva nas redes sociais contra o presidente do Poder Legislativo, José Carlos Soares Barros. O responsável: o assessor do prefeito Madeira, Chico do Planalto, superintendente da Defesa Civil. Isso mesmo, um membro do Executivo “arrepiando” pra cima do presidente do Legislativo. Disse que Zé Carlos está “CHANTAGEANDO o prefeito a todo instante” e também o classificou de “mesquinho, falso e que não tem personalidade”. O ataque de Chico do Planalto é em função de um blogueiro ter criticado o prefeito Madeira. O blogueiro é ligado ao presidente da Câmara. Consta que Zé Carlos ligou para Madeira e na sessão de hoje deve fazer um discurso. Também deve ingressar na justiça com uma ação contra o subordinado do prefeito. Está formada a confusão...
Sem resposta
Os comunistas estão mais calados do que curió na muda, em relação a uma postagem feita contra o deputado Marco Aurélio e rasgando elogios pra cima do secretário municipal Daniel Souza, pré-candidato a prefeito. Procurado pela coluna, o próprio Marco Aurélio disse que não vai se manifestar. O vereador Adonilson Lima revelou que o PCdoB também não responderá à provocação, que teria saído do ninho tucano para as redes sociais.
Reação
Na semana passada o delegado Assis Ramos (PMDB) fez uma visita a Daniel Souza (PSDB). Daí surgiram as especulações de que poderia ser formada uma aliança, com Souza sendo vice. Mas no grupo de apoiadores de Assis a notícia não foi bem recebida. Houve reações contrárias de alguns, não pela aliança com o PSDB, mas em relação ao vice. Porém, isso não seria obstáculo. Se fosse mesmo para fechar um acordo, Daniel seria aceito sem dificuldades.
Opinião
Toda a movimentação política de hoje serve mais para alimentar conversas, bate papos, projeções e também exteriorizar preferências e paixões. Tudo isso faz parte do processo. Porém, o que é agora pode não ser depois. A política é dinâmica e seus protagonistas jogam as cartas em mais de uma mesa. E não adianta a gente, apaixonadamente, vaticinar que será como a gente pensa ou quer. "No processo de construção, a realidade vai sendo consolidada. E jogadores afoitos podem fazer falta grave durante a partida ou, por precipitação, perder um gol cara a cara com o goleiro. Assim é o processo político". (Pastor Luiz Porto-PPS, vice-prefeito e pré-candidato à sucessão de Madeira)
Mudanças
O governador Flávio Dino mudou os nomes de 37 escolas. Ele lembrou que “a proibição de nomes de pessoas vivas em prédios públicos deriva da Constituição e de lei federal. Princípio da impessoalidade e da legalidade. Esse entendimento jurídico consta de Recomendações do Ministério Público Federal e de Parecer da Procuradoria Geral do Estado”. Também observou que novos nomes estão sendo escolhidos mediante consulta às comunidades escolares. Sete escolas recebiam o nome do ex-presidente José Sarney. Em Imperatriz, a Escola Edison Lobão agora se chama Professor Edinan Moraes. Haviam ainda escolas com os nomes de João Castelo, João Alberto e Roseana. Nem o poeta Ferreira Gullar escapou. Tinha seu nome em uma escola de Bom Jesus das Selvas.
Janela
Será promulgada em 18 de fevereiro, em sessão conjunta do Congresso Nacional, a emenda constitucional que abre “janela” para troca de partidos sem perda de mandato. De acordo com o texto (PEC 182/07), os detentores de mandatos eletivos poderão deixar os partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da emenda. A desfiliação, no entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.
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