Imperatriz - Confira alguns tópicos da "Coluna Bastidores", escrita pelo jornalista, Coló Filho, no jornal "O Progresso", edição desta sexta-feira, 05 de fevereiro de 2016.
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Jornalista, Coló Filho, de O Progresso. |
Bastidores
05 de fevereiro de 2016
Imperatriz na frente
Apesar das inúmeras dificuldades, Imperatriz é realmente uma cidade sui generis. Tudo que acontece aqui tem forte repercussão. Nessa cartilha não reza, porém, a imprensa da Ilha, pelo menos quando as coisas são boas. Dois exemplos: o estudo do Ipea e o índice Firjan foram exemplarmente ignorados. Será por que em ambos estamos bem na foto a ponto de deixar São Luís para trás? O primeiro, em função de nossa renda, do nosso nível de educação e da nossa expectativa de vida medida pelo nível de saúde, simplesmente afirma que Imperatriz é a única cidade maranhense com baixa vulnerabilidade social; já o segundo nos coloca entre as cidades brasileiras com melhores índices nas áreas de emprego, renda, saúde e educação. Não é pouco! Entre os 5.570 municípios brasileiros ficar entre os 700 primeiros (posição 679) não é pouco. São Luís, por exemplo, está na 898ª posição. Quer dizer, entre Imperatriz e São Luís a distância no ranking é de 219 cidades.
Não é só
Para São José de Ribamar, constantemente apontada como exemplo, a distância é quilométrica, uma vez que a posição desta é 2167ª.
A realidade
Alguns podem até não gostar, mas a verdade é que Imperatriz é forte e tem nos últimos sete anos sabido elevar sua condição de vida, com a chegada de novos empreendimentos, e olhem que nenhum deles caiu do céu, teve sim a participação do Executivo, municipal e estadual, que correram atrás e até reduzindo alíquota de impostos (e aqui reconheçamos também a importância da Câmara) para viabilizar a instalação a exemplo da Suzano. Verdade, como disse o prefeito em sua mensagem ao Legislativo, que há muito para se fazer, mas “é preciso dar a César o que é de César”, muito foi feito. Isso é atestado pelas duas entidades já citadas. O Ipea e o Sistema Firjan divulgam seus números baseados no critério do profissionalismo e honestidade que desenvolvem. Isso é nacionalmente reconhecido. Nesses números não há lugar para a política de vizinhança.
Polêmica
Na sessão de ontem, o vereador Buzuca (PSDB) reclamou da Mesa Diretora, que não deu oportunidade ao vice-prefeito Pastor Porto para ler a mensagem do prefeito Madeira na abertura dos trabalhos legislativos de 2016. Mesmo estando como representante do prefeito, não lhe foi dada a palavra. Em função disso, na sessão de ontem Buzuca leu a mensagem de Madeira.
Será?
Ontem, jornalistas e políticos indagavam sobre o destino partidário da vereadora Caetana Frazão, que já deixou o ninho tucano. Falam no PCdoB, mas uma fonte revela que ela iria para o PMN, partido do ex-prefeito e pré-candidato Ildon Marques de Souza.
Ele disse
“É hora de sair da pauta do impeachment”. Afirmação de Arthur Virgílio, prefeito tucano de Manaus.
Receptador
Passando pela porta da Delegacia Regional de Segurança, o colunista ouviu de uma senhora, supostamente vítima de assalto, a afirmação: “Eles só roubam moto porque acham quem compre”. É verdade. Só existe ladrão porque tem o receptador. Mas quem vê receptador sendo preso e processado? É muito raro. Portanto, não vai adiantar combater somente o ladrão. Em Imperatriz, do mamando ao caducando sabe para onde vai grande parte dos objetos roubados.
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