sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Em audiência pública, vereador defende moradia às famílias carentes...

Vereador, professor Adonilson Lima (PCdoB).
Imperatriz - Em audiência pública, que discutiu o direito à moradia, realizada na Câmara Municipal de Imperatriz, o vereador, professor Adonilson Lima (PCdoB), fez um encaminhamento ao   Secretário de Regularização Fundiária do município, Daniel Sousa. 

Adonilson destacou a situação das famílias que ocupam a área do bairro Bom Jesus, no Setor Universitário, pertencente ao município de Imperatriz. O vereador propôs que parte da área seja destinada as mais de oitocentas famílias que  desejam os lotes para fins de moradia.  A maior parte da área de 57 hectares seria utilizada ao objetivo anunciado pela prefeitura, em parceria com o Governo Federal, para a construção de casas populares. “Assim estaríamos atendendo aos dois objetivos que têm como fim comum o bem estar social da comunidade”, frisou o vereador

O parlamentar, que propôs a realização da Audiência Pública, elogiou a atuação do secretário no acompanhamento às soluções dos conflitos e litígios urbanos na Vila Zenira, Parque das Palmeiras II e Vila Palmares. “Reconhecemos a atuação do secretário  na entrega de mais de sete mil títulos de regularização fundiária às famílias de 18 bairros de Imperatriz e na mediação dos conflitos urbanos”, disse Adonilson.

Para uma  galeria lotada de famílias, que moram em áreas reivindicadas para o fim de moradia em Imperatriz, o vereador Adonilson fez um relato histórico da luta pela terra e enfatizou a  responsabilidade  que possui de  “jamais se desvincular daquilo que é perfil e  essência de sua história”, ao se referir ao apoio sem restrição aos que buscam o “exercício da dignidade   esculpido na constituição da república”,  argumentou ele.

Ao fazer a retrospectiva, Adonilson disse que a história tem sido malvada  desde o início da colonização pelos brancos europeus. “Desde este tempo temos o registro dos símbolos de poder e opressão no massacre dos índios, nos 9 milhões de seres humanos escravizados e no processo discriminador que se  apropria do suor do povo”, argumentou, acrescentando que o Maranhão possui o maior índice de pessoas sem teto e na extrema pobreza. “Tudo isto fruto de uma opressão social,   de muitas mazelas e de muitos que lutaram contra as injustiças e tombaram a exemplo de Padre Josimo assassinado há 30 anos na avenida Dorgival Pinheiro de Sousa”.

O  vereador professor citou, também, a triste estatística de o Maranhão ser o estado com o maior número de mortes de trabalhadores rurais. “Isso por que os que se dizem donos de terras forjam documentos  e são responsáveis pelas grilagens que retiram a dignidade das pessoas e o direito legítimo assegurado na constituição”.

Adonilson  destacou que o Governo Flávio Dino estabeleceu uma Lei que muda a forma do cumprimento de liminares de reintegrações de posses que agora só poderão ser executadas com a presença de representantes da Comissão de Justiça e Paz, Movimento dos Trabalhadores Rurais, de Sindicatos  e da Secretaria de Direitos Humanos do Estado. “Com esta lei evitamos as formas cartoriais envolvendo Justiça, os supostos donos e terminando com a polícia muitas vezes espancando trabalhadores”. 

Um comentário:

  1. Ter moradia é um direito do ser humano, porém a preocupação dos governantes não tem correspondido as necessidades da população brasileira como um todo.
    As leis além de frágeis não atendem o volume necessário dos que necessitam esse bem; por razões diversas, que não justificam a morosidade e a falha imperdoável, cometida pelos governantes e tantas outras organizações acima citadas.
    A todas atribuo a responsabilidade pela inoperância, por falta de atitudes concretas e coesa, junto aos órgãos responsáveis e sugiro que, naveguem juntos nessa oportunidade que o "NOVO GOVERNO" VEM ABRINDO, para minimizar o descaso para com essa população, que sempre foi vista exclusivamente em época de Campanhas Eleitorais; VAMOS MUDAR O MARANHÃO, há muita Vontade e Possibilidades. UNIR PARA SOLUCIONAR E SOMAR, deve ser o lema de todos que, de uma forma ou de outra, podem minimizar o atraso e o sofrimento do POVO MARANHENSE.

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