quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Bastidores da política desta quarta...

Imperatriz - Confira alguns tópicos da "Coluna Bastidores", escrita pelo jornalista Coló Filho, no jornal "O Progresso", edição desta quarta.

Bastidores
Novembro 13, 2013

Rendendo
O vereador João Francisco Silva surpreendeu, ontem, ao apresentar o seu pedido de renúncia da presidência da Comissão de Constituição e Justiça. A sessão estava em andamento quando a primeira secretária da Mesa, Fátima Avelino, anunciou que acabava de receber um comunicado em que João Silva renunciava à presidência da CCJ. Da tribuna, o vereador disse que a Comissão estava deixando de existir. “Ela não está cumprindo com o seu papel, que é de analisar e dar o seu parecer, tecnicamente. Politicalha, não. Então, não serei presidente do que não existe”. A causa que levou Silva a deixar a CCJ foi a polêmica proposta para acabar com eleição direta para diretor das escolas municipais, que ele considera inconstitucional. Na semana passada, o vereador apresentou a proposta e depois de muita discussão, decidiu recuar. Na reunião de anteontem da CCJ, Silva teria colocado o assunto em pauta e devido às divergências, especialmente com o vereador Carlos Hermes, ele decidiu deixar a Comissão. Silva promete recorrer à justiça para acabar com eleição direta nas escolas.

Solidário
O vereador Eudes aproveitou o embalo e também deixou a vice-presidência da Comissão de Justiça e Redação. A CCJ tem ainda os vereadores Fátima Avelino e Chiquim da Diferro. Este declarou que, na reunião da Comissão, poderia votar a favor do parecer pela inconstitucionalidade da eleição direta nas escolas, mas no plenário votaria contra. Já Fátima Avelino garantiu que tanto na Comissão como em plenário seria contra a proposta de João Silva.

A favor
Dizendo que não tem medo, o vereador José Carlos Soares Barros garantiu que se a proposta de João Silva fosse levada para votação ele seria a favor, deixando claro ser contra eleição direta de diretor das escolas municipais. Se a proposta de Silva prevalecesse, os diretores seriam indicados pelo prefeito.

Urgência
O vereador Raimundo Roma ocupou a tribuna na sessão de ontem para cobrar da prefeitura celeridade nas obras do calçadão. “Os serviços estão lentos. Os comerciantes estão preocupados porque o Natal está se aproximando”. Os tapumes dividem o calçadão e para terem acesso ao outro lado, as pessoas têm que ir até o final do quarteirão. Por enquanto, as obras estão sendo feitas no calçadão entre as ruas Coriolano Milhomem e Souza Lima. A área está sendo desobstruída para acesso do Corpo de Bombeiros.

Também
O vereador Richard também cobrou da prefeitura a continuidade do serviço de recuperação da estrada Centro Novo/Açaizal. Faltam seis quilômetros e a obra está parada. Segundo ele, a construtora retirou as máquinas por falta de pagamento. Pede à prefeitura que retome a obra imediatamente, porque o inverno está chegando.

Entenda
Imperatriz tem feiras pra tudo quanto é lado e a prefeitura ainda cede praças, como a de Fátima, para feirantes. Como se já não bastassem os camelôs, que ocupam ruas e calçadas. Ora, há o Mercadinho, a Feirinha do Bacuri, da Nova Imperatriz, do Bonsucesso, enfim em todo canto da cidade tem uma. Então, pra que levar feiras para praças?

Violência
Na condição de líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado César Pires afirmou que todas as instituições, especialmente o Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário, devem atuar de forma conjunta para fazer frente à ofensiva das ações criminosas em todo o Estado. “A questão da segurança ou da insegurança campeia o mundo e o Brasil. Não quero dizer que vamos nos espelhar no pior e não tentar fazer o melhor. Volto a frisar: ou unem-se, as Promotorias, as Procuradorias, o Judiciário em todos os níveis para tentar, na verdade, demover essa situação, ou não vamos conseguir nada”, enfatizou Pires.

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