O Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo Estado, formado por secretários de Estado e por dirigentes de empresas ligadas à administração estadual, aprovou, ontem, a transformação dos hospitais do Estado e conveniados de Imperatriz em hospitais-escola para servirem como residência médica, exigência do Ministério da Educação para licenciar faculdades de medicina na mais importante cidade do interior maranhense.
O encontro do Conselho, que se reúne uma vez por mês, nesta segunda-feira (28), esteve sob coordenação do vice-governador Washington Luiz Oliveira. O principal tema debatido foi a urgência determinada pela governadora Roseana Sarney para que se cumpram as exigências do Ministério da Educação para que Imperatriz tenha logo uma ou mais faculdade de medicina, uma federal (UFMA) e uma particular (Facimp).
Roseana Sarney esteve com o ministro da Educação, Fernando Haddad, na quinta-feira (24), oportunidade em que demonstrou ser o Maranhão o estado com o menor número de médicos em termos proporcionais do Brasil e solicitou a imediata implantação da faculdade de medicina no Campus II da Universidade Federal da Maranhão, que fica em Imperatriz. Haddad assegurou que atenderia o pleito, mas que algumas exigências teriam que ser cumpridas.
A principal exigência é que Imperatriz tenha um hospital-escola, com pelo menos cinco modalidades de residências médicas nas quais devem estagiar os acadêmicos de medicina. Esse hospital deve ser construído a partir deste ano. Mas, para que não demore mais a implantação dos cursos, o Conselho de Desenvolvimento do Estado decidiu pela repetição em Imperatriz da solução adotada em São Luís, onde o Hospital Tarquínio Lopes Filho (Geral), do Estado, já é um hospital-escola desde o ano passado e já está na sua segunda turma de estagiários.
Solução
O secretário adjunto da Saúde, José Márcio Soares Leite, lembrou que o Hospital Regional de Imperatriz, com seus 63 leitos de UTI neonatal, já atenderia as residências de pediatria, ginecologia e neonatologia, enquanto dois outros hospitais conveniados com o Estado, Santa Mônica e São Rafael, atenderiam as residências de clínica médica, cirurgia e oncologia. Ele lembrou, ainda, que o Hospital Municipal, da Prefeitura de Imperatriz, também poderia disponibilizar sua estrutura para as residências médicas nas mais diversas especialidades.
Da reunião desta segunda-feira (28) do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo Estado saiu a decisão de que a Secretaria de Saúde deve negociar imediatamente essas alternativas com o Ministério da Educação, conforme determina a governadora Roseana Sarney.
No encontro com o ministro, Roseana Sarney afirmou que a juventude imperatrizense vive intensamente essa expectativa e que a região, que recebe de uma só vez uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e 12 hospitais de 20 leitos, construídos pelo Estado, tem uma carência muito grande de mais médicos. Fora isso, a cidade se prepara para receber um grande hospital de alta resolutividade, fruto de convênio entre o Estado e o Governo Federal.
Fonte: SECOM.
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