PM, Emily Monteiro do Amapá. |
Macapá - Vários órgão de comunicação do Brasil inteiro caíram no conto do vigário ao informar um bruto assassinato em Macapá, capital do estado do Amapá. Na verdade o ocorrido não passou de uma simulação da PM daquele estado.
A cabo da Polícia Militar do Amapá, Emily Monteiro, de 28 anos, disse que se sentiu famosa após participar da simulação feita pela corporação na manhã de quarta-feira (15) na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá, no Amapá. Na encenação, a militar foi assassinada pelo marido, que depois matou o suposto amante da mulher e em seguida se matou. O episódio assustou a população que passava pelo local. As mortes fictícias chegaram a ser veiculadas como verdadeiras por alguns órgãos de imprensa.
"Algumas pessoas que se desesperaram e começaram a levantar hipóteses sobre o acontecido. Uma mulher, ao me ver jogada no chão, preferiu elogiar o meu sapato do que tentar prestar socorro. Mas, no fim, a reação das pessoas foi muito positiva. Quando foi anunciada a simulação fomos aplaudidos e todo mundo queria saber se estávamos bem. Eu me senti famosa porque depois do ocorrido muita gente quis tirar foto comigo", comemorou Emily.
Policiais Militares do Amapá que participaram da encenação do assassinato. |
O trabalho de encenação fez parte de uma atividade do Curso de Formação de Cabos da PM para a disciplina valorização da prova e preservação do local do crime. Segundo o coordenador do curso, sargento Jayson Chagas, 45 militares estavam envolvidos na ação que foi planejada em duas semanas. "Essa ação foi um trabalho em que eles tinham que montar um caso de homicídio envolvendo três pessoas e a tarefa era manter o local do crime preservado até a chegada dos órgão de segurança", disse o sargento.
PM Emily se passando pela esposa que traiu o marido. |
Emily falou que a turma pensou em tudo, desde a maquiagem para simular o sangue até a forma em que ocorreriam essas mortes. "Foi a primeira vez que realizamos uma atividade dessa natureza fora do comando da polícia. O objetivo era saber de que forma a população e a imprensa iria reagir ao fato", disse a cabo, que atua como PM há seis anos.
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