Antonio Dagui, primeiro da direita para esquerda. |
Imperatriz - De acordo com a polícia, o sequestro do menino Pedro Paulo Lemes foi idealizado por Antonio Dagui, ex-funcionário do pai da criança, Jurandir Mellado. Dagui, por anos, trabalhou com a família do sequestrado e conhecia de perto todos os hábitos dos moradores da casa onde vivia o garoto, o que lhe facilitou detalhar a quadrilha de sequestradores, os passos e o poder aquisitivo de cada um dos familiares de Pedro Paulo. Dagui foi demitido este ano.
De posse dos dados da rotina da família, Antonio Dagui informou ao líder do bando, já identificado pela policia como de alta periculosidade e com mais de 10 mandados de prisão, sendo procurado no Brasil inteiro. Ele repassou, inclusive, as condições de saúde da criança, que tem rejeição a lactose e também o valor máximo que eles poderiam pagar pelo resgate. A partir daí, a quadrilha se organizou e começou a planejar o sequestro consumado na manhã de 27 de junho.
Frascos com os bilhetes dentro. |
“Essa é uma quadrilha extremamente perigosa e muito bem organizada. Todas as nuances do sequestro revelam isso e basta ver o modus operandi dos mesmos, que só se comunicaram com a família através de mensagens cifradas abandonadas dentro de pequenos frascos em pontos estratégicos de Imperatriz e por meio de chip de memória, onde as mensagens em gravadas e depois repassadas aos interlocutores”, detalhou Aluisio Mendes. O secretário informou também que este tipo de sequestro só foi realizado uma vez no Brasil, no Estado do Paraná e, agora, no Maranhão.
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