Presidente da Câmara, Hamilton Miranda. |
Imperatriz – O vereador-presidente Hamilton Miranda observou, durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, ontem, terça-feira (4), que o “Poder Legislativo não pode intervir junto ao Poder Judiciário, pois cada um precisa desempenhar o seu papel”. “Se acontecer isso daqui a pouco estaremos assistindo o Poder Judiciário interferindo nos poderes Legislativo e Executivo”, analisa.
Ele entende que, se houver essa intervenção, o Judiciário poderá solicitar explicações sobre os projetos de leis que ainda não foram votados, e os vereadores, questionar os motivos que os processos não estão sendo julgados. “Quem está no cargo do Executivo possui a prerrogativa de admitir ou exonerar; não estou aqui exercendo a função de líder do Governo, mas esclarecendo os fatos”, frisou.
Hamilton propôs ao vereador Raimundo Roma que obtivesse maiores informações sobre o funcionamento do setor da saúde pública junto à secretária Conceição Madeira. “Existem muitas pessoas colocando culpa na secretária, não é o seu caso Roma; bem como no diretor administrativo do Hospital Municipal de Imperatriz, (HMI), o Socorrão”, disse.
Para ele, “a intenção talvez seja pegar o ‘mais fraco’, pois lembra que o diretor-administrativo é filho de um motorista, pai de família [com filho deficiente] e pessoa de confiança da secretária de Saúde, Conceição Madeira”. “O setor da saúde de Imperatriz vai bem, apesar das dificuldades enfrentadas pelo municípios, pois ao contrário de muitas outras cidades brasileiras temos assistido na televisão reportagens sobre o colapso nessa área”, compara.
O vereador-presidente ressaltou que durante o período de campanha eleitoral os temais mais discutidos foram saúde e educação, onde lembra que foram disponibilizados R$ 29 milhões no orçamento da saúde para custear despesas operacionais. “Já imaginaram se não tivesse colocado mais recursos para o setor da saúde de Imperatriz!”, questionou.
Hamilton Miranda disparou ao afirmar que “a saúde pública está quebrada no Brasil, resultado da política do governo do Partido dos Trabalhadores (PT)”. “Nós (vereadores da situação) estamos cumprindo com o nosso papel; talvez quem não esteja cumprindo com o seu papel são os vereadores da oposição, pois sairei dessa Casa de Leis de cabeça erguida”, concluiu.
Texto e foto - ASSESSORIA.
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