quinta-feira, 21 de março de 2013

Bastidores da política desta quinta........


Imperatriz - Veja as principais notícias da política de Imperatriz na reprodução da coluna "Bastidores" do Jornal "O Progresso" desta quinta-feira, 21 de março de 2013, escrita pelo jornalista, Coló Filho. 

Bastidores
Março 21, 2013

Polêmica à vista
Um projeto de lei do vereador Marco Aurélio dispondo sobre a instituição da política municipal de incentivo ao livro e ao hábito de leitura provocou polêmica na sessão de ontem. O parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação foi contrário. O presidente da CCJ, João Francisco Silva, esclareceu não ser contra a proposta, mas que era contra o projeto porque é inconstitucional, já que gera despesa ao município. Com isso, sugeriu ao autor que apresentasse uma Indicação solicitando ao Executivo o envio do projeto. Só que ao ser levada a votação em plenário, a matéria foi aprovada, e agora vai para a Comissão de Educação. João Silva disse não entender a posição dos vereadores Richard, Fátima Avelino e Carlos Hermes, que assinaram o parecer da CCJ, mas votaram contra. “Ou serve a Deus, ou ao diabo”, esbravejou Silva.

Sem fantasma
Ao fazer o seu pronunciamento no Grande Expediente, o vereador João Silva lembrou que na campanha os candidatos se dizem competentes, mas quando chegam à Câmara não mostram essa competência. E, como presidente da CCJ, disse que vai puxar a orelha de quem “assinar sem ler”. Ele deixou a entender que houve integrante da Comissão que assinou sem ler o parecer sobre o projeto de Marco Aurélio. Ao abordar a ausência de integrantes da CCJ nas reuniões, o presidente João Francisco Silva disse que quem faltar três vezes será substituído. “Não aceitarei fantasma”. Ele destacou que não há motivo para vereador faltar a reunião, porque o salário é bom e vereador só trabalha três dias na semana, “e deveria passar o dia todo na Câmara”.

Exceção
Pelo segundo dia consecutivo, o vereador José Carlos sobe à tribuna para detonar os deputados federais do Maranhão, ao abordar a questão da duplicação da BR-010, na área urbana de Imperatriz. “Temos 8 deputados federais no Tocantins que valem mais do que os 18 do Maranhão”, afirmou o líder do governo na Câmara. Zé Carlos tem lá suas razões, mas comete injustiça ao generalizar. O deputado Francisco Escórcio, por exemplo, está “cansado” de tanto reivindicar a obra. Inclusive, já esteve com o diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe, acompanhado do então presidente do Senado, José Sarney. E ao cumprimentar Dilma Rousseff durante a sua visita a Estreito, ele disse: “Não se esqueça da duplicação da BR-010. Eu e o presidente Sarney estamos pedindo muito para a senhora, principalmente a população de Imperatriz”.

Veja só
Um jornalista que costuma percorrer grande parte dos municípios da região tocantina revela que o novo presidente da Câmara de João Lisboa acabou com a sala de imprensa. O local foi transformado em gabinete de um vereador. Na Câmara de Imperatriz, não acabaram com a sala “Wilson Alysson”, mas deixaram bagunçar. Tá cheia de penetra. Gente que não tem nada a ver com a imprensa toma o lugar de quem vai trabalhar.

Pegando
Está causando uma onda de descontentamento dentro da oposição o patrulhamento comunista que alguns integrantes do grupo estão sofrendo. Dois filiados ao PCdoB de Flávio Dino, por exemplo, já se desfiliaram, porque receberam um puxão de orelha através das redes sociais. O prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, já se antecipou a qualquer tentativa: “Não posso ser patrulhado e nem vou admitir ser patrulhado”.

Perderam
Como não adiantou o patrulhamento, a oposição passou a atacar o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), devido a sua aproximação com a governadora Roseana Sarney. E perderam feio quando apostaram que Madeira, como candidato de Roseana, seria derrotado na eleição. Muita gente apregoava que eu havia cometido um suicídio político e a eleição mostrou que a população, que é sábia, sabe separar a política e quer é solução. Quando fui eleito a primeira vez, tive 50% dos votos e, agora, tive 58%. O povo quer é trabalho”, afirmou Madeira, ontem, em São Luís, em entrevista ao jornalista Gilberto Leda.

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