quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Vereador comemora o “1º mesversário da não ida dos secretários municipais à Câmara

Vereador Adhemar Freitas Jr.
(Foto: Fábio Barbosa)
Imperatriz - No uso da Tribuna na manhã de ontem (12) o vereador do PSC, Adhemar Freitas Jr., que mantem uma postura independente na Câmara Municipal de Imperatriz, tratou sobre o que ele classificou como um registro não muito feliz do primeiro "mesversário" do não comparecimento dos secretários, convocados à casa de leis.

Os secretários convocados de infraestrutura e saúde não se apresentaram e o secretário da receita, além de não ir, mandou um oficio em resposta, ofendendo a casa. Hoje acontecerá a apresentação do primeiro quadrimestre da saúde totalmente atrasada de acordo com o vereador, pois já vamos entrar no terceiro quadrimestre e agora que apresentarão o primeiro, e só estão fazendo isso por força da lei, já que a não apresentação inviabiliza o município no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e não por respeito a Câmara e ao povo. - Somos representantes legais, mas a prefeitura vem em respeito à lei. Diante do inconformismo do poder executivo com esta casa, protocolo hoje o projeto de lei que obrigará todas as empresas prestadores de serviço público típico contratadas por concessão, a apresentarem anualmente balanço contábil dos tributos arrecadados por meio de taxas, tarifas ou contribuições, valores de investimento e manutenção, melhorias e ampliação, planejamento e execução e demais informações de interesse público, ou seja, por imposição terão que dar satisfação”, disse.

Adhemar relatou que fez a convocação do secretário de infraestrutura em função de uma suplementação de 3 milhões que foi pedida pela prefeitura e queria saber o que seria feito com esse recurso, que é público. E fez isso por que os secretários não respondem pergunta nenhuma e nem passam informações sobre planejamento de gastos, nem por escrito. - Não sabemos de nada sendo que esse é nosso papel. Não chega nada a esta casa. Sabemos das coisas pelas redes sociais, no caso da Caema também foi assim. Dessa forma não temos como conversar com a cidade e saber se a população quer que seja rompido o contrato com a empresa de águas, mas não através da internet. Estão deixando as discussões fora da Câmara, afastando os vereadores das coisas importantes da cidade”.

No projeto de lei o vereador acrescenta também um ponto, onde diz que tudo só pode ser feito mediante autorização legislativa, mesmo quando for por caráter emergencial. A proposta irá para apreciação das comissões e de agora em diante os vereadores irão se munir para que as discussões passem pela casa do povo, pois está de um jeito que nada chega na câmara e sequer os secretários vão dar informações ou satisfações. - Que resposta teremos para o povo? Pois os prestadores de serviço estão com os pagamentos atrasados desde junho. O que será feito com os mais de 40 milhões da saúde liberados pelo governo federal? A única coisa que queremos é resposta sobre onde e com o que está sendo gasto o dinheiro do povo. Os relatórios dos postos de saúde não chegam, não temos 30% da relação do que existe nos postos de saúde de Imperatriz. E o povo me pergunta e só consigo dizer NÃO SEI”.

O edil disse que enquanto mandato tiver continuará questionando, afinal é o papel dele. Não é nada demais e não é ofensa. Mas basta perguntar algo para o executivo e são tratados como inimigos. É preciso dar uma resposta e esse projeto existe em função disso. - Fazemos convocação e convite de forma educada, mas o único retorno é a indiferença e um dos secretários ainda diz que a câmara não tem competência. Faço isso não só por mim mas pela casa. Somos os verdadeiros fiscais do povo, e este merece ser respeitado”, finalizou.

Texto: Assessoria.

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