terça-feira, 16 de setembro de 2014

Racismo contra quem?

Torcedora gaúcha xinga goleiro Aranha, do Santos.
Imperatriz - Na semana que passou, navegando pelo Facebook, me deparei com uma postagem do colega Demerval Moreno, radialista que esta residindo no estado do Pará, sobre o episódio de racismo contra o goleiro Aranha, jogador do Santos Futebol Clube.

Postou Demerval: "Chamar de aranha, pode. De pato, de ganso, também, pode. Mas de macaco não pode. Logo, o racismo seria em relação ao macaco"

Vou  mais além. Os especialistas em esporte, em especial o futebol, dizem que, com exceção de agressão física, o torcedor pode  fazer o que quiser nas arquibancadas, porque pagaram pra ver um espetáculo e se não estão gostando podem se manifestar, desde que não agrida "fisicamente" alguém, o que agora já não é bem assim.

Olhamos quase todos os dias torcedores chamando jogador de "mercenário", chegando a jogar moedas em direção do campo. Chamar árbitro de futebol de "ladrão", filho disso e daquilo, entre outras coisas e todos acham normal.

Não sou racista, respeito todas as opiniões e todas as pessoas independente de cor, de condição financeira, religião, opção pessoal, política, esportiva e etc. Mas acho que o futebol brasileiro e o próprio país tem problemas maiores do que o simples fato de o torcedor xingar jogador e árbitro de futebol. O mais grave, a violência nos estádios e até próximo a eles, até hoje ninguém resolveu.

Como disse o ex-goleiro Marcos, do Palmeiras. "O futebol está ficando chato. Não pode isso, não pode aquilo". 

Mas a violência, ninguém consegue acabar e nem prender os responsáveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário