Rapidinhas desta terça-feira

Zagueiro Marcos Arthur, capitão do Cavalo de Aço.
(Foto: Vagner Grigorio/SID)

Imperatriz - Com a vitória do São José sobre o Moto Club (1 x 0) e o empate, sem gols, entre Imperatriz e Juventude, ambos os jogos nesta segunda-feira (29), o Cavalo de Aço é o primeiro time rebaixado para a Série B do Maranhense de 2022. Com esses resultados, o Imperatriz continua na lanterna, agora com 2 pontos ganhos, restando um jogo, que será contra o Bacabal, em data a ser definida pela FMF. O Bacabal é o vice-lanterna, com 3 pontos, restando, ainda, 3 jogos (IAPE, Juventude e Imperatriz), enquanto o IAPE é o 6º colocado, com 5 pontos, restando 2 jogos (Bacabal e Sampaio). Caso vença o Bacabal, o Imperatriz chegará a 5 pontos, pontuação que já tem o IAPE. Ou seja, vitória ou empate do IAPE sobre o Bacabal, ele ultrapassa a marca de 5 pontos. O mesmo serve para o Bacabal, que vencendo o IAPE, chegará a 6 pontos. Dito isso, qualquer resultado no jogo entre IAPE x Bacabal sacramenta, oficialmente, o rebaixamento do Cavalo de Aço. IAPE e Bacabal jogam amanhã, quarta-feira, em São Luís.

Responsáveis

O rebaixamento do Imperatriz não aconteceu no jogo desta segunda-feira. Na verdade já vinha sendo anunciado desde o ano passado, na administração anterior. Foram muitas decisões equivocadas. Desde o momento que o ex-presidente Adauto Carvalho decidiu lançar sua filha como candidata a prefeita da cidade, passando pela contratação, sem o devido conhecimento do processo de transferência internacional, do jogador Breno, pela mal sucedida parceria com a JB Sports e a renúncia sem, pelo menos, deixar encaminhada a solução para uma dívida de, quase, R$ 250 mil reais, paga pela atual diretoria. Já o erro da administração atual foi não ter alguém na diretoria que conhecesse o futebol do estado, o que culminou com a montagem de um time sem condições de representar a força e a tradição das cores vermelha e branca do Mais Querido. Quando se começa um trabalho é fundamental ter pessoas que conheçam o futebol do estado e além dele, o que não tem na atual diretoria. Essa pessoa ia ajudar na contratação de um técnico capaz que, juntamente, escolheria jogadores com a capacidade de representar bem o clube. 

Série D

Mesmo rebaixado, o Imperatriz já tem que voltar suas atenções para o Campeonato Brasileiro da Série D, que está batendo na porta. A CBF divulgou, no último sábado (27), a tabela da competição e o Imperatriz, que está no Grupo A-2, já sabe quem são os seus adversários. Este ano, a CBF decidiu regionalizar a primeira fase e com isso, o Cavalo de Aço terá adversários do Maranhão (Moto e Juventude), Piauí (4 de Julho), Tocantins (Palmas), Pará (Paragominas), Ceará (Guarany de Sobral) e mais um adversário que vai ser definido no confronto entre Tocantinópolis x Picos. São 8 equipes em cada grupo, com elas jogando entre si, dentro de cada grupo, em jogos de ida e volta. Portanto, cada equipe realizará 14 jogos. As 4 primeiras colocadas passam para a segunda fase, que passará a ser disputada no sistema de mata-mata (eliminatório), até chegar à final da competição. As 4 equipes que chegarem às semifinais garantem o acesso para a Série C de 2022. O Imperatriz estreia contra o Palmas-TO, no dia 5 ou 6 de junho, no estádio municipal Frei Epifânio.

Mudanças

Para a Série D, o Imperatriz precisa fazer um limpa no atual elenco. Pouco jogadores tem condições de serem aproveitados. Mas o primeiro passo é a contratação de um supervisor e um treinador. Sem querer ser o dono da razão e, muito menos, indicar profissionais, mas Zé Ruy Ayres e Marlon Cutrim são nomes que cairiam bem nas funções, respectivamente. Não devem ser caros, o que ajuda na questão orçamentária do clube, além de conhecerem vários jogadores do estado e, até, de fora, o que ajudaria na montagem do elenco. Do atual time. o goleiro Pablo, os zagueiros Marcos Arthur, Paulo Vitor (bela surpresa), Delmondes e Dênis; os laterais Vinícius e Aelson, os meias Valker e Rhuan Portugas e o atacante Di Maria (mesmo com um jogo, apenas) são jogadores que podem ser aproveitados no elenco. Claro que essa definição precisa passar pela avalização do futuro treinador. O que não pode acontecer é querer começar a Série D com o plantel atual e sem um treinador conhecedor do futebol do estado. Os próximos dias serão importantes para termos um raio X do que podemos esperar do time no Brasileiro da Série D.