sexta-feira, 3 de junho de 2016

Palmas & Palmadas desta sexta...

Imperatriz - Confira a Coluna "Palmas & Palmadas", escrita pelo jornalista, Josué Moura, na edição desta sexta-feira, 3 de junho, do Jornal Correio Popular.
Jornalista Josué Moura, do Coreio Popular.

Palmas & Palmadas
03 de junho de 2016

Temer: período de interinidade não é útil para o País
O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou há pouco, em entrevista ao Jornal do SBT, que não tem trabalhado para acelerar o processo de impeachment, mas disse que a transitoriedade não é boa para o País. “Eu soube que o Senado quer antecipar (o impeachment) e antecipar em benefício do País”, afirmou. O presidente em exercício rechaçou a tese de golpe no impeachment e disse que há base na Constituição para ele exercer interinamente a presidência. Ele destacou que as pedaladas - que estão na base do pedido do impeachment - configuram crime de responsabilidade e que o princípio básico que o administrador público tem que obedecer é a legalidade. “Cabe ao Congresso Nacional fazer (esse julgamento)”, afirmou, ressaltando que o julgamento é político.

Dilma diz que não há golpe tradicional militar, mas um golpe parlamentar
Em discurso durante ato contra o impeachment no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira, 2, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) disse que seu afastamento é uma tentativa de impedir a continuidade da Operação Lava Jato e classificou como “assustador” os primeiros dias da gestão do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB). Fica claro na gravação que eles têm que impedir meu governo para que a investigação não chegue a eles, ao senhor (Eduardo) Cunha (presidente afastado da Câmara) e a todos que sustentam o governo Temer”, afirmou, referindo-se às conversas gravadas entre Sérgio Machado e políticos como Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL). “Jucá é um grande conspirador”, disse. Não é o golpe tradicional militar, é um golpe parlamentar”, afirmou Dilma em discurso. “Sei que sou um grande incômodo, eles acham que mulher é frágil”, continuou. “A árvore da democracia está de pé”, disse a presidente afastada.

Câmara de Imperatriz
Sem projetos ou indicações importantes para discutir no momento, o debate na Câmara municipal de Imperatriz está deixando a desejar e vereadores descambam para o discurso pessoal, defesa de grupos ou partidos. O próprio líder do governo municipal, João Silva, que deveria dar um bom exemplo, ataca seus colegas por “dá cá aquela palha”. Não faz o que deveria fazer, unir os vereadores em torno das propostas do executivo municipal. Está na hora do presidente José Carlos intervir para acabar com essas querelas.

Foi mal o delegado!
Como o assunto em pauta é violência, depois dos últimos acontecimentos envolvendo o neto de Ezir Leite e o Odontólogo Giovanni Guerra, baleados por assaltantes, o Delegado Assis Ramos, pré-candidato a prefeito, resolveu tirar uma casquinha no assunto, se aproveitar desses fatos lamentáveis para criticar a Segurança Pública, “dando aula” de como combater o crime. Tal atitude pegou mal, pois todos sabem que Assis nunca fez nada de extraordinário quando foi Diretor Regional de Segurança. Critica agora o sistema por ser candidato, mas quando estava lá nunca se juntou aos seus colegas para lutar por melhorias. Pelo contrário, sempre ficou do lado do governo (Roseana) e nunca abriu o bico para dizer nada.

Falar em Guarda Municipal
Como se fosse a panaceia para inibir a criminalidade em Imperatriz é desconhecer as atribuições da mesma que nem mesmo pode usar arma de fogo. Querer responsabilizar a gestão municipal nessa questão da segurança é também desconhecer que um prefeito de uma cidade do porte de Imperatriz já tem muitas mazelas para combater e que não deve querer tomar para si as responsabilidades do Estado. Foi mal o delegado!

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