segunda-feira, 20 de junho de 2016

Bastidores da política de domingo...

Imperatriz - Confira alguns tópicos da "Coluna Bastidores", escrita pelo jornalista, Coló Filho, no jornal "O Progresso", edição deste domingo, 19 de junho de 2016.
Jornalista Coló Filho, de O Progresso.

Bastidores
19 de junho de 2016

Boi voa
A mexida no tabuleiro do jogo eleitoral de Imperatriz, com a retirada do nome do deputado Marco Aurélio (PCdoB), deve provocar novos lances até então inimagináveis. No momento, a expectativa é em torno do prefeito Sebastião Torres Madeira, o maior cabo (ou general?) eleitoral da cidade, queiram ou não os seus algozes. O que Madeira faria? Lança um candidato pelo seu PSDB ou abraça a pré-candidatura do empresário Ribinha Cunha (PSC)? E por que não uma conversa antes com Ildon Marques (PSB) e/ou com o Delegado Assis Ramos? Em política tudo pode acontecer. Quem duvidar, está longe de entender de política. Madeira e Ildon não são inimigos. Quando Madeira venceu a eleição para substituir Ildon, a transição foi feita na mais absoluta normalidade. Madeira também se dá muito bem com o senador Roberto Rocha, “avalista” da pré-candidatura de Ildon. São apenas especulações, porém, repita-se, nada é impossível em política. Até boi voa...


Fim do compromisso
Ontem, um observador perguntava como Madeira vai justificar ao governador Flávio Dino a sua possível ausência no palanque oficial. Fácil. Madeira fez o compromisso com Roseana Sarney para apoiar Luís Fernando. Quando rifaram a pré-candidatura deste, acabou o compromisso. Assim está sendo com Flávio Dino. Madeira se comprometeu a apoiar Marco Aurélio. Como o deputado foi rifado, o prefeito está livre para seguir outro rumo.  Flávio entenderá, como Roseana entendeu.

Sem problema
O vereador Esmerahdson de Pinho (DEM) está encarando com tranquilidade a possibilidade dele não ser o vice de Rosângela Curado, com a chegada do PCdoB. A legenda comunista é quem deve indicar o vice, o vereador Adonilson Lima. Quando aderiu ao projeto de Rosângela, deixando de ser pré-candidato, Esmerahdson estava consciente de que isso poderia ocorrer, caso o PCdoB aderisse. O vereador parte para a reeleição e, caso Rosângela seja a vencedora, pode se tornar secretário de uma pasta importante.

Agora e depois
Parece que os políticos locais estão aprendendo com o cacique Sarney. Discutem e fazem acordos com os olhos já na eleição seguinte...

Sem entender
O Delegado Assis Ramos está se movimentando, participando de reuniões. Mas não se ouve falar que ele está fazendo articulações visando a conquista de partidos para formar uma coligação. Fora o seu próprio partido, o PMDB, qual a outra sigla que está no seu projeto de chegar à Prefeitura? Outro pré-candidato, o ex-prefeito Ildon Marques, também não está sendo diferente. Fora o PP, não se tem notícia de que outro partido estaria fechado com o PSB. Pode ser que estejam esperando chegar mais perto das convenções. Mas só que do jeito que está indo, não vai sobrar quase nada para os dois.

Pré-sal
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2146/15, do deputado João Henrique Caldas (SD-AL), que estabelece a partilha entre estados e municípios do valor pago pelas petrolíferas na exploração de blocos do pré-sal no regime de concessão. A proposta altera a Lei do Pré-sal (Lei 12.351/10). Hoje, o bônus de assinatura, como é chamado o valor devido pelas empresas, é embolsado integralmente pela União. Com o projeto, o valor será distribuído entre as três esferas administrativas: 50% à União, 20% aos estados e 30% aos municípios, onde se localizar a reserva de petróleo. Relator da matéria, o deputado maranhense José Reinaldo Tavares (PSB) disse que a concentração da receita tributária na União dificulta investimentos em saúde, educação e segurança pública, além da quitação de dívidas por parte de estados e municípios. Observa ainda que a compensação financeira pela produção de petróleo e gás natural nos seus territórios é garantida a esses entes federativos pela Constituição.

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