segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Rapidinhas desta segunda-feira...



Imperatriz - Após a despedida de Felipe Massa, em 2017, o Brasil voltou a ter um piloto brasileiro na Fórmula 1 neste ano de 2020, na penúltima corrida da temporada. Pedro Fittipaldi, neto do bicampeão, Emerson Fittipaldi, participou, neste fim de semana, do GP de Sakhir, no Barein, ele que substituiu Romain Grosjean, na equipe Hanns, que não se recuperou do acidente na corrida anterior. O piloto brasileiro fez sua estreia largando em último e disse ter tido muita dificuldades, já que pouco guiou o carro. Pedro Fittipaldi conseguiu se livrar do acidente na largada, levando seu carro até o fim da prova e chegando na última posição. Ele está confirmado na última prova da temporada, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no próximo domingo.

Novo líder
O Brasileirão tem novo líder: o São Paulo, que chegou aos 47 pontos, em 23 jogos. A maioria das equipes já tem 24 jogos, como o Atlético-MG, vice-líder com 43 pontos, Fluminense (5º), com 39, Inter (6º) e Santos (8º), ambos com 38 pontos. Com os mesmos 23 jogos do São Paulo, estão Flamengo (3º) com 42 pontos, Grêmio (4º), com 40 e o Palmeiras (7º), com 38. Desses citados, Fluminense, Inter, Palmeiras e Santos estão ficando distantes da disputa do título. O Fluminense vem surpreendendo, já que, antes do início do campeonato era apontado como um time que ia brigar para não cair. Inter e Santos estão com elencos limitados, poucas opções e perdendo fôlego. Já o Palmeiras, que tem um dos melhores elencos do Brasil, está em três competições e isso está dificultando um pouco. Eu apontaria São Paulo, Flamengo, Atlético e Grêmio (esse mesmo estando na Copa do Brasil e Libertadores), como postulantes ao título do Brasileiro deste ano. As rodadas seguintes vão definir essas possibilidades.

No G-4
O Sampaio Corrêa vem surpreendendo e se mantendo no G-4 do Brasileiro da Série B, com grandes chances de acesso para a elite do futebol brasileiro do próximo ano. O representante maranhense ocupa a 3ª colocação, com 44 pontos, três atrás do América-MG, vice-líder, com 47 e um ponto à frente do Cuiabá-MT, 4º colocado. O Juventude saiu do G-4 e ocupa a 5ª colocação, com 42. Na sequência vem a Ponte Preta (40), na 6ª posição. Além dessas equipes, podemos incluir o Cruzeiro (11º), com 34 pontos, nove pontos do G-4. Após a chega de Felipão, a Raposa vem subindo na tabela. E olhem que o time mineiro começou a Série B com 6 pontos negativos. Com esses 6 pontos, estaria com 40, três do G-4. O Sampaio tem um confronto direito na próxima rodada (27ª), nesta terça-feira (8), contra o vice-líder, América-MG, no Independência. Em caso de vitória, o Tricolor maranhense assume a 2ª colocação, já que passará a ter uma vitória a mais que o representante mineiro. Se isso acontecer vou começar a me render de que o Sampaio vai subir este ano.

Sem o dever de casa
Moto Club e Juventude Samas não conseguiram fazer o dever de casa nos jogos de ida da 2ª fase do Campeonato Brasileiro da Série D. O Juventude empatou com o Bragantino-PA, em 1 x 1, no sábado, em São Mateus. O Moto, também, empatou, só que em 2 x 2, com o Fast Clube, no Castelão, no domingo. Nos jogos da volta, os dois maranhenses precisam vencer para passarem para a terceira fase. Bragantino e Juventude jogam no sábado, em Bragança-PA, enquanto o Fast Clube recebe o Moto, em Manaus. Se empatarem, novamente, a decisão da vaga vai para os pênaltis. Difícil, mas não impossível.

Acabou!
Enfim, acabou o sofrimento do Imperatriz no Brasileiro da Série C. Mesmo voltando a perder, desta feita para o Manaus (2 x 1), o Cavalo de Aço conseguiu evitar o WO e, consequentemente, uma possível punição de dois anos fora das competições. Os jogadores, guerreiros, estão de parabéns, pois sabemos o quanto foi difícil cumprir essa missão, sabendo que não tinham mais nenhuma chance de classificação e, principalmente, sem as devidas condições físicas e psicológicas nos jogos. Foram 18 jogos, 17 derrotas e um empate. A pior campanha do time em competições da CBF. Mas para quem acompanhou o dia a dia entende, perfeitamente, o porque de o time chegar a esta situação. Só resta agradecer aos jogadores que foram homens e cumpriram o dever de não deixar o clube ser punido.

Futuro
O futuro do Cavalo de Aço é incerto. Com mudança no comando administrativo do clube, já que o atual presidente, Adauto Carvalho, não vai permanecer, a expectativa é saber quem vai assumir às rédeas do time em 2021. O nome mais provável é do atual vice-presidente, Dr. Wagner Ayres. Só que para isso acontecer, a dívida de U$ 40 mil dólares, junto ao Fênix, do Uruguai, precisa ser resolvida. O Imperatriz só vai poder participar das competições do próximo ano, se quitar essa dívida, pois está impedido de inscrever jogadores. A negociação está parada, já que o clube uruguaio exige que a Federação Maranhense de Futebol (FMF) avalize o termo negociado, o que não foi aceiro pela entidade. A negociação foi fechada em 4 parcelas, que começaria a ser paga a partir de fevereiro, com o Cavalo de Aço assinando um documento, que determina a duplicação da dívida, em caso do não cumprimento do pagamento da mesma nas datas pré-estabelecidas.

Uma saída
Entre tantas ideias para buscar recursos para quitar essa dívida com o Fênix, uma foi repassada aos dirigentes do Imperatriz. Seria buscar junto à CBF o empréstimo do valor, que gira em torno de R$ 250 mil reais, com o Imperatriz pagando com descontos em cotas que possa a vir receber da entidade. Outra garantia seria um valor que o clube pleiteia receber de um clube português (Portimonense), que adquiriu o atacante Matheus João. Para isso, é preciso que os dirigentes do Cavalo de Aço use da habilidade política (esportiva) para chegar, por exemplo, ao vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, que poderia interceder a favor do clube maranhense. O presidente da FMF, Antonio Américo, pode ser outro a interceder a favor do filiado da entidade. O certo é que, se o Imperatriz não tiver ajuda, pode ficar sem disputar as competições do próximo ano e ter o futuro indefinido.

Surpreso
Fiquei surpreso com uma entrevista do presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antonio Américo, concedida ao programa de esporte da Radio Mirante AM, de São Luís. Na oportunidade, o presidente foi perguntado sobre o julgamento do processo que o Imperatriz moveu contra o Moto Club, alegando que o rubro negro da capital teria registrado um jogador, onde a assinatura do mesmo no contrato é falsa. No primeiro julgamento, o TJD chegou a pedir que o atleta assinasse, o que foi rejeitado pelo seu advogado. Com isso, o TJD pediu que a assinatura fosse analisada por um técnico especializado, mas, ainda, não marcou a data do novo julgamento. Na entrevista, Antonio Américo, afirmou que isso não ia dá em nada e que o Moto não tinha como ser punido, na esfera esportiva. O máximo que poderia acontecer, é o caso ir para a justiça criminal. Disse, ainda, que um mesmo caso aconteceu em Goiânia e que não teve punição. A minha surpresa se deve pelo fato de que, como presidente da FMF, ele não deveria se manifestar, como fez quando solicitei uma  entrevista, na época, e ele recusou, já que o caso estava no TJD. Imaginem se o Tribunal dá ganho de causa ao Imperatriz, como vai ficar o presidente da FMF, após essa declaração? Outra, o fato de não acontecido nada em Goiânia, como ele afirmou, não quer dizer que o mesmo aconteça no Maranhão ou em outro estado. Tem mais, se o presidente do TJD tivesse o mesmo entendimento que o presidente da FMF, porque não decidiu logo no primeiro julgamento, sem a necessidade de marcar um novo? Bastava arquivar e determinar que o processo fosse para a esfera criminal. Para fechar o assunto, se o julgamento não dá em nada, como afirmou Américo, então nenhum clube vai precisar, mais, colher assinatura de jogadores no contrato. Qualquer um pode assinar, certo presidente?

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