quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Maranhense Ananias deve ter corpo sepultado em Salvador ou São Luís

Maranhense Ananias era titular na Chapecoense (Divulgação).
São Luís - O trágico acidente com o avião que transportava o time da Chapecoense, onde faleceram 71 pessoas, dos 76 integrantes do voo, ainda repercute em todo o mundo. Apenas 5 pessoas sobreviveram ao acidente. Três jogadores (Follmann, Alan Ruschel e Neto), uma comissária (Jimena Soárez) e um jornalista (Rafael Henzel).

Na delegação da Chapecoense estava um jogador maranhense, Ananias. A família do jogador ainda não definiu onde o corpo dele vai ser sepultado. Se em Salvador, onde moram a esposa e o filho de Ananias, ou se em São Luís, onde residem os outros parentes, inclusive a mãe dele.

A informação que chegou aos parentes do jogador foi que os corpos devem chegar ao Brasil na sexta-feira (2). Na oportunidade, a Arena Condá, local dos jogos do time, deve servir para o velório coletivo. “Provavelmente uma pessoa vai daqui de São Luís para acompanhar tudo lá em Chapecó. Vamos decidir sobre o enterro. Vamos conversar com a esposa dele para saber como faremos”, disse o marido de uma tia do jogador, Paulo de Aruanda, que atende a imprensa desde a terça-feira por conta da consternação dos outros familiares de Ananias.

Na terça-feira (29), logo que soube do acidente, a mãe do jogador, dona Rosália, teve que ser hospitalizada por duas vezes. Todas as televisões chegaram a ser retiradas da casa para que a família não tivesse contato direto com as informações sobre a tragédia e aumentasse a dor. A morte de Ananias foi confirmada pelas autoridades colombianas, na madrugada de terça-feira (29). O avião transportava a delegação da Chapecoense e caiu próximo a Medellín, na Colômbia. A viagem era por conta do primeiro jogo da final da Copa Sul Americana, que estava marcada para quarta-feira (30), contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O jogo foi cancelado pela Conmebol.

Ananias Eloi Castro Monteiro nasceu em São Luís e faria 28 anos no dia 20 de janeiro de 2017. Ele fez toda a base no Bahia e depois de jogar pelo profissional do próprio Tricolor, seguiu para Portuguesa, Cruzeiro, Palmeiras e Sport, antes de chegar à Chapecoense. Nunca jogou em um time do Maranhão. Saiu do estado aos 12 anos. Morava na Cidade Operária, em São Luís. Depois, a mãe se mudou para o Residencial das Rosas, em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís. Ele ficou bastante conhecido após fazer o primeiro gol do Alianz Parque, jogando pelo Sport Recife, na vitória por 2 x 0 sobre o Palmeiras.

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