sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Bastidores da política desta sexta...

Imperatriz - Confira alguns tópicos da "Coluna Bastidores", escrita pelo jornalista Coló Filho, no jornal "O Progresso", edição desta sexta-feira.

Bastidores
Setembro 13, 2013

Amigos para sempre
“Somos amigos, mas judicialmente separados. O divórcio foi amigável”. Assim o ex-deputado e ex-prefeito de João Lisboa, Sálvio de Jesus Castro Dino, se manifestou ao ser indagado pela coluna sobre o seu relacionamento com o senador José Sarney, do qual era aliado desde a década de 60. O rompimento político de Sálvio com o velho amigo não é de causar espanto. É que ele é o pai do pré-candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), que já disputou o cargo nas eleições de 2010. “É o sangue. Não poderia ficar contra”, observa a “raposa velha” da política maranhense, fazendo questão de destacar que há um caminho natural para as mudanças na política estadual, com a renovação sendo inevitável com o surgimento de novas lideranças. Durante a conversa, Sálvio Dino fazia questão de repetir que sua amizade com Sarney nunca vai acabar. Ele não faz qualquer crítica ao maior nome da história política do Maranhão.

Academia
Advogado, político, jornalista e escritor, Sálvio Dino diz que “agora estou me dedicando apenas às letras”. Membro da Academia Maranhense de Letras, da Academia Imperatrizense de Letra e presidente da Academia Grajauense de Letras, Sálvio Dino informou que o seu projeto do momento é criar a Academia de Letras Jurídicas do Sul do Maranhão. Para isso, está conversando com a diretoria da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Imperatriz).

Campo
Outra revelação feita por Sálvio Dino: ele está na briga pela permanência do Campo do DNER, ameaçado de desaparecer com a construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Juntamente com o também advogado João Jacob, vai ingressar com uma Ação de Desapropriação. Para isso, busca a participação da prefeitura, o que garantiria o campo dos peladeiros, que existe desde o tempo da Rodobrás. É aguardar.

No páreo
Manoel Garimpeiro está decidido a ser candidato a deputado estadual em 2014. Comenta-se que um grupo político de Imperatriz está organizando um almoço para “mais de 5 mil pessoas” na Vila Lobão, seu reduto eleitoral, quando será feito o lançamento de sua pré-candidatura. Ele é filiado ao PSC e já tem alguns ex-candidatos a vereador decididos a apoiá-lo, assim como lideranças de outros municípios da região.

Fundiária
As galerias da Câmara Municipal de Imperatriz ficaram lotadas, ontem, durante a audiência pública para discutir o processo de regularização fundiária em Imperatriz, principalmente em relação aos bairros Vila Vitória, Conjunto Vitória I e II, Conjunto Habitar Brasil I e II e Vila Maranhão do Sul. Não é um trabalho fácil. Há muitos obstáculos no caminho. O secretário de Regularização Fundiária Urbana, Daniel Pereira de Souza, falou duro. Ele pediu a quem se sentir ameaçado que procure a sua secretaria para que as providências sejam tomadas.

Ampliar poder
Estavam previstas para ser instaladas ontem as comissões especiais responsáveis pela análise das propostas de emenda à Constituição 468/10, 469/10 e 514/10, atendendo a reivindicação feita pela Frente Parlamentar em Defesa das Câmaras Municipais. Para o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, os vereadores são a categoria mais discriminada de todos os cargos políticos. “Quando o cidadão tem algum problema, a primeira porta que ele bate é a do vereador, e ai dele se não abrir”, observou. A PEC 468/10 estende às câmaras municipais o direito de propor emendas constitucionais. Segundo a proposta, a PEC deverá ser assinada pela maioria simples (mais da metade dos vereadores presentes na sessão) de, no mínimo, 20% das câmaras de todos os municípios do País. Isso representa 1.113 câmaras, de acordo com dados do IBGE de 2008. Além disso, no mínimo cinco estados deverão estar representados. Atualmente, a Constituição pode ser alterada por iniciativa do presidente da República; de no mínimo 1/3 dos deputados federais ou dos senadores; e de mais da metade das assembleias legislativas, com o apoio da maioria simples de cada uma delas.

Cinco anos
O grupo de trabalho da reforma política firmou, ontem, posição favorável à duração de cinco anos para os mandatos de cargos eletivos no Brasil a partir de 2018. O tempo de mandato valeria para presidente da República, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Ainda não há consenso sobre a duração do mandato de senadores, se seria de cinco ou dez anos.

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