terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ação da SES combate surto de meningite no Sul do Maranhão

São Luís - Uma ação emergencial foi deflagrada, na segunda-feira, dia 10, pela Secretaria de Estado da Saúde para combater um surto de meningite, tipo C, na região Sul do Maranhão. Ao todo, 34 casos foram confirmados nos municípios de Sambaíba (19), Loreto (7), São Raimundo das Mangabeiras (5), Balsas (2) e Feira Nova do Maranhão (1), sendo cinco o número de mortes atribuídas à doença.

O secretário de saúde, Ricardo Murad, disse que um grupo de sete médicos e sete enfermeiros especialistas está sendo encaminhado à região para atuar com apoio logístico de uma UTI aérea. Os casos mais graves devem ser encaminhados para Imperatriz. Em cada município um grupo médico vai comandar as ações de profilaxia e promover a vacinação.

É importante que a população dessa região fique atenta aos sintomas de febre alta, vômito, dor de cabeça, rigidez da nuca e o surgimento de lesões na pele, devendo procurar atendimento médico imediatamente. 

Vacinação
A infectologista da SES, Rosângela Cipriano disse que a mobilização da secretaria começou no mês de agosto quando o primeiro caso da doença foi registrado, mas ainda não havia indicação de vacinação em massa, confirmada somente agora pelo Ministério da Saúde.

Meningites bacterianas
As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias.

Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.

Se houver suspeita de meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados, antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial. O risco de sequelas graves cresce à medida que se retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As lesões neurológicas que a doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.

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