segunda-feira, 4 de abril de 2011

Saudade do "velho" Frei.

Por incrível que pareça, senti saudade do "velho" Frei Epifânio no último sábado passado, no dia do jogo entre Imperatriz 2 x 1 Sampaio, pelo Campeonato Maranhense. Parece até piada, mas é verdade. E explico o porque.

Na época do "velho" Frei, tínhamos mais facilidades em tudo no estádio municipal. Desde a entrada, passando pela a estada, até a saída. No antigo estádio tínhamos um local específico para entrarmos; as cabines eram equipadas com cadeiras para os profissionais da imprensa e lembro, que até um bebedouro elétrico, foi colocado para atender os profissionais que alí estavam trabalhando. Sem falar que chegaram a colocar uma moça para servir café de uma empresa e, dependendo da administração da Secretária de Esportes, tinha até lanche.

Hoje, no "novo" Frei Epifânio, nada disso existe mais. Falou-se muito, quando o estádio foi reinaugurado, sobre a ausência de central de ar nas cabines de rádio, já que todos os setores do estádio possuem o equipamento, mas ninguém consegue explicar porque esqueceram de colocar nas cabines de rádio. Promessas foram feitas, mas até agora não cumpridas e o assunto caiu no esquecimento.

Depois de participar de algumas transmissões pela Rádio Timbira de São Luís, percebi a dificuldade que é hoje em se transmitir um jogo no Frei Epifânio. Tem que se levar tudo para a cabine. Até cadeiras para podermos sentar. Uma vergonha!

Por enquanto somos só nós, mas fico a imaginar quando tivermos uma equipe participando de competições nacionais e recebermos emissoras de outros estados. Qual a impressão que vão levar de nossa cidade, onde a administração municipal, sequer, tem a capacidade de colocar cadeiras nas cabines de rádio? E não podem alegar falta de dinheiro, pois os 10% da renda dos jogos do Cavalo de Aço estão sendo descontados. Não é possivel que este dinheiro não dê sequer para comprar algumas cadeiras e colocar nas cabines.

Agora, como cobrar central de ar, se nem cadeiras tem nas cabines? Depois ficam reclamando que só saem notícias ruins de Imperatriz.

Texto: Carloto Júnior.


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