quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SES promove Treinamento sobre a Talidomida em Imperatriz...

Imperatriz - Médicos, farmacêuticos e enfermeiros que coordenam o Programa de Hanseníase e coordenadores de Vigilância Sanitária aqui de Imperatriz serão capacitados por técnicos da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) sobre o uso da Talidomida, no que se refere a aquisição, transporte, distribuição, prescrição e dispensação da substância. O treinamento ocorre, nesta quinta e sexta-feira, durante todo o dia, na Sala Raimundo Guerra da Distribuidora Alto Miudezas (Rua Marechal Rondon, 3 - Loteamento Chaparral, no bairro Vila Lobão).

O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Secretaria-Adjunta de Vigilância em Saúde, executado pela Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), em parceria com a Anvisa. A talidomida é uma substância utilizada para auxiliar no tratamento da hanseníase, Aids, doenças crônico-degenerativas e mieloma múltiplo. Só pode ser usada em pacientes cadastrados nos programas governamentais e faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

Para o superintendente de Vigilância Sanitária, Paulo Jessé Silva Gonçalves, a capacitação dos profissionais de saúde contribui para minimizar os riscos na utilização da talidomida. A substância foi sintetizada em 1954 na Alemanha Ocidental e entrou no mercado em 1956 com nome de Contergan. Com indicação inicial como sedativo-hipnótico, foi posteriormente usada para gripe, insônia, ansiedade e enjoos matinais em gestantes entre outras indicações, não sendo necessária receita médica.

Depois dessas indicações a talidomida alcançou níveis extraordinários de consumo em todo o mundo contendo mais de 40 nomes comerciais..... Entretanto, nos Estados Unidos não foi liberada pela FDA. No ano de 1959 surgiram relatos de bebês com malformações de membros..... Mas somente em 1961 surgiram especulações sobre a correlação da talidomida e as malformações congênitas. No final de 1961 a talidomida foi retirada do mercado mundial. Portanto, estima-se que de 10 a 15 mil crianças tenham nascido com as malformações típicas em todo o mundo, e 40% tenham morrido no primeiro ano de vida.

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