domingo, 1 de maio de 2011

Léo Cunha fala sobre destino adequado do lixo produzido no Estado

Durante entrevista ao programa Fala Maranhão [TV Cidade], exibida na manhã de quarta-feira (27), o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Léo Cunha (PSC), abordou o problema da destinação adequada do lixo produzido no Estado.

O deputado falou sobre os diversos aspectos que permeiam o assunto. Um exemplo foi a pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Segundo ela, no Maranhão apenas 31,2% do lixo produzido possui possui tratamento correto em aterros sanitários.

Para resolver problemas como esse o deputado disse que uma das ações que devem ser tomadas imediatamente é o investimento das prefeituras em “reciclagem”, através da conscientização e suporte suficiente para a separação de tudo que pode ser reutilizado. Sobre o fato ele enfatizou que “em São Luis é produzido 1,5 toneladas de lixo por dia, sendo que 40% desse total são restos de construção civil, que poderiam ser facilmente reaproveitados.”

O deputado lembrou ainda que, a população recebe atualmente muitas informações sobre a separação certa dos resíduos, mas o recolhimento é feito de forma incorreta. Ou seja, quando o lixo é recolhido totalmente, acaba sendo misturado dentro dos caminhões de lixo. “Esse recolhimento deveria ser feito por empresas especializadas, que desse o destino correto a cada tipo de resíduos,” explicou.

IMPERATRIZ
Ao falar sobre a situação de Imperatriz, o deputado citou que recentemente esteve no “lixão” da cidade e constatou uma situação preocupante. “Pude ver que o lixo hospitalar é jogado no lixão, quando deveria está sendo incinerado, um absurdo!”, afirmou. Sobre o fato, ele disse ter sido informado que a prefeitura da cidade já está providenciando um incinerador, que deverá entrar em funcionamento no próximo mês: “Vamos aguardar e acreditar que isso não continue a se repetir”.

A pesquisa revelou ainda, que o estado do Piauí trata adequadamente 48,1% do lixo produzido. E que apesar da realidade do Maranhão, o estado ainda fica à frente de outros, como Bahia, com índice de 28,3%, Rio Grande do Norte (27,3%) e Paraíba (29,7%), quando o assunto é tratamento adequado do lixo.

Fonte: ASSESSORIA.




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